Guinga não precisaria fazer muito mais além de ter tocado violão na introdução de “O Mundo é um Moinho”, de Cartola, em 1976, reconhecida como uma das gravações mais inspiradas da música brasileira. Ele ainda acompanhou mestres como Alaíde Costa, Beth Carvalho, Clara Nunes e João Nogueira – entre vários outros! – e tem parcerias assinadas com bambas como Aldir Blanc, Chico Buarque, Nei Lopes e Paulo César Pinheiro – entre vários outros!
Mas ele fez muito mais. Com uma carreira autoral iniciada em 1991, o compositor lançou discos regularmente ao longo das últimas três décadas e é cultuado como um dos compositores mais inspirados da atualidade.
O seu álbum mais recente, “Zaboio” (2021), nos presenteia com uma grata novidade: é o primeiro em que ele compôs tudo (letra e música) sozinho. A gravação também é quase 100% Guinga – os arranjos se sustentam predominantemente com a voz e o violão do artista e a única participação é da cantora Mônica Salmaso em duas faixas (“Paulistana Sabiá” e “Jogo de Damas”). O trabalho tem produção musical de Kassin e foi idealizado por Fernanda Vogas e Xabier Monreal.
O formato introspectivo e minimalista nos convida para uma imersão na essência de sua musicalidade e para um passeio por suas memórias e intimidade. “Meu Pai” tem um título autoexplicativo: narra sobre as lembranças da infância no convívio com seu progenitor; “A Bailarina e o Vagalume” é dedicada à neta e os versos misturam fragmentos do seu próprio tempo de criança com o da menina; “Zaboio” encerra o repertório e evoca os tempos de adolescência em Jacarepaguá (Rio de Janeiro).
Esse conteúdo emotivo recebe um tratamento digno na edição em vinil elaborada em parceria pelos selos Assustado Discos, Goma Gringa e Vogas Produções. O álbum – com tiragem limitada a 400 cópias – vem embalado elegantemente em capa dura empastada com revestimento especial e o projeto gráfico contempla outros elementos que potencializam a afetividade do trabalho.
“Zaboio” girando na agulha da sua vitrola é certeza de uma experiência inspiradora. Garanta a sua cópia!
Ramiro Zwetsch • Maio 2023
• Edição limitada de 400 cópias;
• Disco de 180gr preto prensado pela Polysom;
• A capa é o nosso novo modelo: capa dura empastada simples, composta pelo seguinte:
__ Capa: Impressão em serigrafia 2x0 + hot-stamping de Ø17cm sobre papel horle 0.65mm;
__ Contra-capa: Hot-stamping sobre revestimento de tipo couro marron;
__ Envelope interno: Papel vegetal 180gr impresso em Pantone 1x0 + detalhes em hot-stamping;
__ Rótulos: Impressão 2x0, tinta Pantone.
A1. Sábia Negritude
A2. Meu Pai
A3. A Bailarina e o Vagalume
A4. Tangará
A5. Casa de Francisca
A6. Paulistana Sabiá
B1. Saíra-apunhalada
B2. Desacompanhado
B3. Porto da Madama
B4. Jogo de Damas
B5. Zaboio
Artista : Guinga - voz, violão e composicão (música e letra)
Convidada especial : Mônica Salmaso- voz (A6 e B4)
Idealização e produção : Fernanda Vogas e Xabier Monreal
Produção musical : Kassin
Técnico de gravação : Mauro Araújo
Mixagem : Kassin
Masterização : Ricardo Garcia
Capa e arte : Xabier Monreal
Diagramação e produção gráfica : Frederic Thiphagne
Fotos divulgação : Renato Mangolin
Produção : Assustado Discos, Goma Gringa e Vogas Produções
Gravado de 15 a 23 de fevereiro de 2021 no Estúdio Marini, Botafogo, Rio de Janeiro e em São Paulo (voz Mônica Salmaso, faixas 6 e 10) por Teco Cardoso.