A compositora, clarinetista, cantora e adivinha do jazz espiritual Angel Bat Dawid apareceu na cena do jazz e da música improvisada de Chicago há apenas alguns anos.
Em muito pouco tempo, a potência, a coragem, o espírito e o carisma de seu proselitismo musical cósmico a levaram de uma improvisadora relativamente desconhecida a uma artista quase onipresente na vanguarda de Chicago. Em qualquer noite você pode encontrar Angel adicionando aura a conjuntos liderados por Ben LaMar Gay, ou Damon Locks, ou Jaimie Branch, ou Matthew Lux, ou mesmo, em uma noite de verão em 2018, no palco fazendo uma dupla de sopros com Roscoe Mitchell.
Para sua estreia no International Anthem, The Oracle, escolheram lançar um lote de faixas que Angel criou inteiramente sozinha – tocando, fazendo overdub e mixando todos os instrumentos e vozes por ela mesma – gravadas usando apenas seu celular em vários locais, de Londres até a Cidade do Cabo, mas principalmente de sua residência no sótão da histórica mansão Radcliffe Hunter em Bronzeville, na zona sul de Chicago.
Facilmente um dos álbuns mais fascinantes que ouvimos nos últimos tempos. É tão lindo e profundo quanto o oceano e pode te jogar no outer space, esteja preparado!
Angel Bat Dawid
Nascida de missionários em Atlanta, Angel Bat Dawid cresceu se mudando de lugar, conforme o ministério de seus pais exigia. Da Geórgia ao Kentucky e ao Quênia, a família finalmente se estabeleceu nos subúrbios ao sul de Chicago, onde ela estudaria clarinete e educação musical.
Em 2014, Bat Dawid voltou a se comprometer com a vida musical. Desistindo de seu trabalho diário, ela seguiu caminhos pela comunidade musical criativa de Chicago com referências como as sessões do Sonic Healing Ministries de David Boykin e o Black Monument Ensemble de Damon Locks. Ela logo formou seu próprio coletivo com foco na improvisação, The Participatory Music Coalition, e desenvolveu uma residência performática na Elastic Arts, apelidada de Mothership 9 Multimedia Series.
Inspirada em tudo, desde a poesia de Margaret Burroughs a Yusef Lateef e até Mozart, Bat Dawid fez sua estreia, The Oracle, com International Anthem em 2019. Evitando rótulos convencionais, ela descreve seu trabalho em termos inequívocos: “Isso é música Negra”. Em The Oracle, ela ecoa agonias ancestrais através do blues e dos spirituais, uma teoria de conversão que ela atribui ao saudoso Milford Graves.
Quando questionado sobre o que vem a seguir, Bat Dawid está lúcida. “Tenho objetivos artísticos realmente grandes e espero expandir em termos de composição. Sempre quis escrever uma sinfonia e estou muito interessado em trilhas sonoras de filmes.”
Uma nova voz ressoou com clareza e intenção na zona sul de Chicago, lembrando-nos que o passado ainda está presente e o futuro está cheio de esperança radical.
Utilizamos uma classificação baseada nos padrões internacionais Goldmine e Record Collector Grading Systems. É o código universal para descrever precisamente a condição de um disco.
S • Sealed / Lacrado O disco e a capa estão novos e ainda lacrados.
N • New / Novo O disco e a capa estão novos, nunca tocados, porém não lacrados.
M • Mint / Estado de novo O disco está em estado novo, absolutamente perfeito. Capa e documentos adicionais como encarte, folheto ou cartaz estão em perfeitas condições.
NM • Near Mint / Quase Novo Descreve um disco quase novo, esta graduação é utilizada para discos que aparecem praticamente impecável, mas não perfeito. Uma marca superficial muito pequena pode aparecer no disco. No entanto, o disco deve tocar sem qualquer ruído sobre o defeito, a qual deve ser muito difícil de detectar. A capa fica perto de perfeita, nova, com apenas mínimos sinais de desgaste. Marcas menores na capa (devido à borda externa do disco que ficou dentro) ficam aceitável, porém a arte da capa deve ser tão perto da perfeição quanto possível.
EX • Excellent / Excelente O disco mostra alguns sinais de ter sido tocado, mas há muito pouca atenuação na qualidade do som. A capa e a embalagem pode ter um ligeiro desgaste mas um excelente aspecto geral.
VG+ • Very Good Plus / Muito Bom Plus A condição mais comum para os discos. O disco foi tocado algumas vezes, mas não exibe grande deterioração na qualidade do som, sem desgaste, apesar de leves e ocasionais marcas superficiais. A capa tem alguma imperfeição de manipulação como uso e desgaste normal, etiqueta de preço, marcas leve de vinco, … A capa também pode ser em perfeita condição, porem com um selo de DJ ou de cópia promocional, ou com um corte no canto.
VG • Very Good / Muito Bom Capa que sofreu de dobrar, deformação de lombada, descoloração... Agora os sinais da idade e manuseio estão começando a aparecer. Você pode notar algum desgaste na superfície, há algum ruído e estalos. O disco pode ficar levemente empenado. Na dúvida, caso não tem uma descrição clara da condição no qual se encontra o disco, pode ser bom perguntar mais detalhes ao vendedor.
VG- • Very Good Minus / Muito Bom Menos Os sinais da idade e manuseio estão muito presente. O disco apresenta desgaste na superfície, fica arranhado e toca com ruídos e estalos. O disco pode ficar levemente empenado e pode pular. Na dúvida, caso não tem uma descrição clara da condição no qual se encontra o disco, pode ser bom perguntar mais detalhes ao vendedor. Capa com muita marcas de idade e manuseio, deformação de lombada, descoloração...
G • Good / Bom O disco foi tocado tanto que a qualidade do som foi visivelmente deteriorado, ruídos permanente, distorção e arranhões. Pode pular em vários momentos. A capa e os conteúdos podem ser rasgado, manchado e/ou apagado, também pode haver alguma escrita nela.
B • Bad / Ruim O disco não toca corretamente devido a arranhões, ruídos ruims, pulos, etc ... A menos que seja algo muito raro não vale a pena escutar um disco nesta condição. A capa e os conteúdos são bastante danificados ou parcialmente ausentes.
NA • Not Applicable / Não Aplicável Não tem disco, esta faltando. Não tem capa e/ou o disco se encontra numa capa branca, sem informação nenhuma.